Você sabe a diferença entre cabos ópticos do tipo tight buffer e do tipo loose tube?
A principal diferença está no fato de que, nos cabos tight buffer, as fibras possuem um revestimento secundário (o buffer, de 0,9 mm de diâmetro) e elas estão fisicamente unidas aos elementos de tração do cabo. Enquanto isso, nos cabos loose tube, as fibras possuem somente o revestimento primário (o acrilato, de 0,25 mm de diâmetro), não estando fisicamente unidas aos elementos de tração do cabo.
Nos cabos loose tube, as fibras ficam soltas dentro de tubinhos, ou subunidades, que compõem a estrutura do cabo. Por estarem fisicamente isoladas do restante do cabo, sofrem menos as interferências mecânicas que podem ocorrer (como esmagamentos e torções no cabo), além de resistirem melhor às variações térmicas, já que podem contrair e expandir de maneira independente do cabo.
Por outro lado, cabos tight buffer costumam ser mais maleáveis e fáceis de instalar, sendo os preferidos para aplicações internas aos edifícios.
Existem pelo menos três tipos de construções comuns de cabos loose tube: tubo único, tubos encordoados e com ranhuras.
Entenda um pouco melhor sobre os tipos de cabos ópticos neste meu vídeo:
Para saber mais sobre as demais características construtivas dos cabos de fibra óptica utilizados em redes locais e campus, conheça o curso SCE321, que também inclui informações sobre ambientes de instalação, classificações antichama, elementos construtivos, propriedades mecânicas, identificação das fibras e nomenclatura nacional.
Interessado na classificação dos cabos quanto ao seu comportamento frente à chama? Assista este meu vídeo sobre isso:
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Até a próxima!
Marcelo Barboza, RCDD, DCDC, NTS, ATS, DCS Design, Assessor CEEDA
Clarity Treinamentos
marcelo@claritytreinamentos.com.br
Sobre o autor
Marcelo Barboza, instrutor da área de cabeamento estruturado desde 2001, formado pelo Mackenzie, possui mais de 30 anos de experiência em TI, membro da BICSI e da comissão de estudos sobre cabeamento estruturado da ABNT/COBEI, certificado pela BICSI (RCDD, DCDC e NTS), Uptime Institute (ATS) e DCPro (Data Center Specialist – Design). Instrutor autorizado para cursos selecionados da DCProfessional, Fluke Networks, Panduit e Clarity Treinamentos. Assessor para o selo de eficiência para data centers – CEEDA.