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Home Cabeamento estruturado Fibras ópticas

Conectores de Fibra Óptica do Tipo “Expanded Beam”

Marcelo Barboza by Marcelo Barboza
22/02/2025
in Fibras ópticas
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Conectores de Fibra Óptica do Tipo “Expanded Beam”
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Introdução

Os conectores de fibra óptica do tipo “expanded beam” representam uma inovação significativa em ambientes onde a confiabilidade e a resistência a condições adversas são cruciais. Utilizando lentes para expandir e colimar os sinais de luz, estes conectores garantem uma performance superior em situações onde os conectores tradicionais de contato físico falham. Este artigo reúne informações essenciais sobre os conectores “expanded beam”, suas vantagens, desvantagens e aplicações no mercado. Crédito da imagem inicial do artigo: Rosenberger. Assista ao podcast gerado por IA com base neste artigo.

Sumário

  • Introdução
  • Diferenças em Relação aos Conectores Convencionais
  • Vantagens e Desvantagens
  • Aplicações no Mercado
  • Modelos Disponíveis
  • Conclusão

Diferenças em Relação aos Conectores Convencionais

Os conectores “expanded beam” diferem dos modelos convencionais principalmente pelo uso de lentes que ampliam o feixe de luz, reduzindo a sensibilidade a contaminações como poeira e sujeira. Enquanto os conectores de contato físico dependem de um alinhamento preciso das superfícies de contato, os “expanded beam” oferecem uma tolerância maior a desalinhamentos e imperfeições.

Comparação entre conector óptico convencional e “expanded beam”. Fonte: Fluke Networks

Vantagens e Desvantagens

Vantagens:

  • Alta Resistência a Contaminações: A tecnologia de feixe expandido diminui os efeitos de partículas de poeira, tornando-os ideais para ambientes hostis.
  • Durabilidade: Projetados para suportar ciclos repetidos de acoplamento e desacoplamento sem perda significativa de desempenho.
  • Redução de Manutenção: Menor necessidade de limpeza e ajustes frequentes.

Desvantagens:

  • Maior Perda de Inserção: Estes conectores apresentam uma perda de inserção maior comparada a conectores tradicionais, o que pode impactar a performance em longas distâncias.
  • Custo Elevado: O uso de lentes sofisticadas eleva o custo inicial, embora possa ser compensado pela durabilidade e menor manutenção.
Esquema de conexão do conector “expanded bean”. Fonte: Rosenberger

Aplicações no Mercado

Os conectores “expanded beam” são utilizados em uma variedade de ambientes exigentes, incluindo:

O curso DC100 (Fundamentos em Infraestrutura de data centers) pré-gravado introduz o aluno ao mundo dos data centers, apresentando os fundamentos dos principais elementos e disciplinas de engenharia que compõe a infraestrutura desses ambientes críticos de processamento e armazenamento de dados – os data centers.
  • Mineração e Transmissões Externas: Onde poeira e detritos são comuns.
  • Aplicações Médicas e Militares: Que requerem alta confiabilidade e resistência a vibrações.
  • Data Centers e Ambientes Industriais: Onde a manutenção frequente é um desafio.

Modelos Disponíveis

Empresas como 3M e Rosenberger OSI têm desenvolvido modelos avançados de conectores “expanded beam”. Cada um oferece soluções únicas para aplicações específicas, com foco em ampliar a gama de comprimentos de onda suportados e melhorar a robustez.

Exemplos de conectores “expanded beam”. Fonte: Rosenberger e 3M

Conclusão

Os conectores “expanded beam” apresentam-se como uma solução viável para muitos setores que enfrentam desafios ambientais e de manutenção. Apesar do custo inicial mais elevado, a durabilidade e a redução de problemas associados a contaminações fazem deles uma opção atraente em condições adversas. Concluímos que os conectores de fibra óptica do tipo “expanded beam” são uma escolha estratégica para aplicações que exigem robustez e confiabilidade. Sua capacidade de operar eficientemente em ambientes difíceis os torna uma opção valiosa para indústrias que necessitam de conectividade estável e de longa duração.

Conexão “expanded beam”. Fonte: Rosenberger

Tags: ambientes hostisConectividadeconectores ópticosdurabilidadeexpanded beamfibra ópticamanutenção reduzidaresistência
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Instrutor, consultor e auditor da área de cabeamento estruturado e infraestrutura de data centers. Formado pelo Mackenzie, possui mais de 35 anos de experiência em TI, membro das comissão de estudos sobre cabeamento estruturado e data centers da ABNT, certificado pela BICSI (RCDD e DCDC), Uptime Institute (ATS) e DCPRO (Data Center Specialist & Practitioner). Instrutor autorizado para cursos selecionados da DCD Academy, Fluke Networks, Instituto Brasil Pós, Panduit e Clarity Treinamentos. Assessor para o selo de eficiência para data centers – CEEDA.

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